FABRICO DE JORNAIS (A Era Analógica)
Este registo, o designer Fernando Coelho fala-nos das condicionantes inerentes ao fabrico de um jornal em papel antes da era digital, quando a notícia impressa precisava de chegar a tempo e horas aos pontos mais remotos do país. Um retrato de uma era em transformação tecnológica. Vítor da Silva descreve-nos também o funcionamento da rotativa cujos jornais acompanhava “à boca da máquina” do “Diário de Lisboa” entre 1965 e 1968 e nos primeiros números do jornal “Expresso” em 1973.
A Rotativa do “Diário de Lisboa”
Neste vídeo, vemos imagens das instalações da empresa Lisgráfica, cujo o sócio fundado foi Ruella Ramos, diretor do mítico “Diário de Lisboa”. Aqui podemos encontrar uma exposição de várias máquinas usadas na feitura de jornais onde se destaca a rotativa M.AN. resgatada das antigas instalações da extinta “Renascença Gráfica” localizada no andar inferior do “Diário de Lisboa”. Curiosamente foi esta foi a máquina que imprimiu os primeiros números do jornal “Expresso” em 1973, uma vez que Ruella Ramos foi também sócio fundador daquele jornal.
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Vítor da Silva esteve ligado ao mundo da imprensa dos anos cinquenta até meados dos anos oitenta. Foi o criador do grafismo de títulos como o “Expresso” e o “Tempo”, tendo colaborado também com os jornais “Diário de Lisboa”, “Diário de Notícias” e concebido o logótipo original do “Correio da Manhã“.
Este vídeo é parte integrante da série “Design de Imprensa”, que aborda um pouco da história do design editorial da imprensa portuguesa. A série é constituída pelos conteúdos extra do documentário “No Momento – Vítor da Silva & Design de Imprensa” produzido e realizado por Rui Martins, com entrevistas de Rui Martins e do type designer Ricardo Santos.
M.L.