TRANSIÇÃO DIGITAL
O designer Fernando Coelho fala-nos da forma como a transição para as ferramentas digitais, obrigou a uma mudança no paradigma no design de imprensa. Este quinto vídeo da série “Design de Imprensa” vem no seguimento do artigo sobre “A Era Analógica” dos Jornais.
Se nos anos setenta, a fotocomposição analógica abriu o caminho à modernização do grafismo, nos anos noventa, a fotocomposição digital obriga a toda uma nova maneira de operar a tipografia e pensar o jornal.
No que diz respeito ao rigor do design de um jornal (físico), assistimos ao oposto da era analógica onde nada era padronizado. Hoje os processos (e o design) são condicionados pela rigidez da pré-formatação, numa lógica modular, onde todos os sectores funcionam como peças de um todo.
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Vítor da Silva esteve ligado ao mundo da imprensa dos anos cinquenta até meados dos anos oitenta. Foi o criador do grafismo de títulos como o “Expresso” e o “Tempo”, tendo colaborado também com os jornais “Diário de Lisboa”, “Diário de Notícias” e concebido o logótipo original do “Correio da Manhã“.
Este vídeo é parte integrante da série “Design de Imprensa”, que aborda um pouco da história do design editorial da imprensa portuguesa. A série é constituída pelos conteúdos extra do documentário “No Momento – Vítor da Silva & Design de Imprensa” produzido e realizado por Rui Martins, com entrevistas de Rui Martins e do type designer Ricardo Santos.
M.L.